Marcas | Obras do Acervo Histórico Videobrasil by Ricardo Setembro 20, 2018 0 Exposições, Novidades

Exposição: Marcas | Obras do Acervo Histórico Videobrasil

Curadoria: Gabriel Bogosian

Inauguração: 27 de Setembro | 18:00

Exposição até: 24 de Novembro | Terça-feira a Sábado, 11:00 – 19:00

Entrada Livre

Fotografia: PAWQARTAMPU, de Felipe Esparza Pérez. Cortesia Acervo Histórico Videobrasil.

O programa de filmes Marcas reúne, pela primeira vez no Hangar, uma seleção de obras de artistas e realizadores latino-americanos integrantes do Acervo Histórico Videobrasil. Constituído ao longo dos últimos 35 anos e em constante expansão, a coleção é composta pelos vídeos que participaram do então Festival – hoje Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil – desde sua primeira edição, em 1983. Com foco na produção artística do Sul global, o Acervo Histórico possui um inescapável tom político, traço distintivo das poéticas desenvolvidas nessa ampla região.

Tomando partido dessa singularidade, Marcas apresenta obras que reclamam como decisivo o resgate de elementos do passado a fim de nos orientarmos no presente. Ao explorar as relações oblíquas entre arte e história – ou entre arte e política –, a seleção se destaca também por assinalar o lugar central do campo extradiegético na articulação dessas instâncias. Assim, espécies vegetais, fotografias ou rituais surgem como fragmentos de uma história sempre lacunar e emitem, a partir de sua súbita emergência, um lampejo luminoso no presente.”

Com obras de Gustavo Jardim, Laura Huertas Millán, Felipe Esparza Pérez, Victoria Sayago e Tatiana Fuentes Sadowski.

Sobre o Videobrasil

A Associação Cultural Videobrasil surge em 1983 com o Festival Video Brasil e hoje se configura como uma instituição que busca mapear, pesquisar e difundir a produção artística emergente do Sul global, seja em sua Bienal de arte contemporânea, seja em seu espaço expositivo próprio, o Galpão VB. Atualmente, o Acervo Histórico Videobrasil conta com cerca de 1300 obras originárias das vinte edições do Festival Sesc_Videobrasil e caracteriza-se como o maior acervo de videoarte da America Latina.

BIOS

Gabriel Bogossian (Rio de Janeiro, 1983) é curador adjunto da Associação Cultural Videobrasil, além de editor e tradutor independente. Desde 2007, desenvolve pesquisa sobre a representação dos povos indígenas no Brasil, articulando a produção de imagens da arte contemporânea, do jornalismo e dos movimentos sociais. Como curador, realizou as exposições Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (Galpão VB, São Paulo, 2017), O museu inexistente (Funarte, São Paulo, 2017), em parceria com o artista Victor Leguy, Amanhã vai ficar tudo bem (Galpão VB, São Paulo, 2016), individual de Akram Zaatari, Cruzeiro do Sul (Paço das Artes, São Paulo, 2015) e Transperformance 3: Corpo estranho (Oi Futuro, Rio de Janeiro, 2014). Colabora com as revistas Artelogie e BRAVO!, e foi responsável pelas traduções de Americanismo e Fordismo, de Antonio Gramsci (ed. Hedra, 2008), e Caos calmo, de Sandro Veronese (Ed. Rocco, 2007), entre outras.